D2D: A tecnologia que pode revolucionar os serviços de telecom
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A conexão de telefones celulares a satélites apresenta vários desafios importantes a serem superados.
em redes terrestres, as torres de celular são estacionárias, mas em uma rede de satélite elas se movem a dezenas de milhares de quilômetros por hora em relação aos usuários na Terra. Isto requer hand-over contínuos entre satélites e acomodações para fatores como Doppler-Shift e atrasos de tempo, os quais desafiam as comunicações no espaço. Os telefones celulares também são incrivelmente difíceis de conectar a satélites a centenas de quilômetros de distância, devido ao seu baixo ganho da antena e à baixa potência de transmissão.
As empresas que estão desenvolvendo tecnologia D2C estão trabalhando para superar esses desafios. Por exemplo, a Starlink está usando nova e inovadora eletrônica customizada, antenas phased array e algoritmos de software avançados para fornecer serviço LTE padrão para telefones celulares em solo.
Os clientes potenciais mais próximos para o D2D são os do agronegócio que hoje carecem de conectividade na maioria dos casos. Um estudo da Futurion Análise Empresarial calculou que a cobertura de telefonia celular no Brasil era de aproximadamente 17,5% do território nacional em 2021. Mais: o Brasil possui aproximadamente 5 Milhões de propriedades rurais e 11 milhões de domicílios na área rural, além de ter uma área cultivada de aproximadamente 8% do território.
O futuro dirá se vamos ter uma evolução ou uma revolução com o impacto desta nova tecnologia D2D. No entanto, é claro que a D2D tem o potencial de mudar significativamente o panorama dos serviços de telecom, tornando a conectividade mais acessível e disponível para todos, mesmo em áreas remotas.